quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Agenda cultural dias :19-11-2009, 20-11-2009 , 21-11-2009, 22-11-2009


Electro Mag Party
Local : Privilège - Juiz de Fora/ MG
Data : 19-11-2009


descrição 
Levantem as mãos e divirtam-se! Seria impossível pensar em qualquer outra coisa nesta edição da Electro MAG Party. A união da música eletrônica à percussão do projeto Hands Up cria uma atmosfera ousada e vibrante. Ber Buschle e Gutto Sertã circulam entre os principais clubs do país como o Club-on South e têm bagagem suficiente para garantir pista cheia. Eles fazem de qualquer noite um espetáculo. Hands Up, please!


DJs Residentes: Marquinhus SP e Sandro Valente
2º piso: B Day Priscila Freak | Eve, JJ, Claire
Café da Mata: Hakunna
Entrada: R$20 feminino | R$30 masculino

Chegando antes de meia-noite ou depois de 4h o valor de entrada é convertido em consumo. 


“Espia Só” - Christian Pior, do Pânico na TV






Local : Cine Theatro Central - Juiz de Fora/ MG
Data : 20-11-2009
Site/Blog: --
Informações:
(31) 9945-9069


descrição 
Depois de atrair mais de duas mil pessoas ao Cine Thetro-Central para assistir ao stand-up comedy de Rafinha Bastos, em duas sessões (uma extra), o projeto Mercado do Riso leva à cidade o humorista Evandro Santo, para apresentação do seu espetáculo “Espia Só”, dia 20 de novembro.


“Ai que horror, Emílio. Joga no Google. Ovulei, tô ovulando. Olá, pessoas! Oi, classe média! Pára tudo e chama a Nasa! Sangue de Chanel tem poder! Bate a foto! Fui de primeira classe! Beijos e grifes. Euzinha, bibinha lá em Uberaba.” Estes e outros bordões do Christian Pior, estrela do programa Pânico na TV, poderão ser conferidos pelos juiz-foranos, no dia 20 de novembro (sexta-feira). A segunda sessão do projeto Mercado do Riso leva a Juiz de Fora o ator e humorista Evandro Santo, para apresentação do seu espetáculo “Espia Só”, às 21h.


Primeira montagem solo de Evandro Santo, “Espia Só” segue o gênero do stand-up comedy - febre nos Estados Unidos que chegou ao Brasil de forma tímida na década de 1990. Diferentemente do teatro clássico e dos programas de humor exibidos pela televisão que reúnem grande elenco, figurinos, sonoplastia e cenário, o stand-uputiliza apenas um recurso: o humorista.


Mineiro, de Belo Horizonte, mas criado em Uberaba, Evandro Santo é especialista em fazer a plateia gargalhar. “O humor está no ar. Assim como os protozoários, os vírus e as danadinhas das bactérias. Está no cotidiano ou para muitos no ‘cutidiano’. Não sigo regras. Vou até a platéia, peço opiniões, como, bebo. Só não durmo porque no trabalho é feio”, brinca o ator.


Evandro revela que é impossível não mostrar seu lado Christian Pior no palco. “Assim como o personagem do Pânico, ‘Espia Só’ é sobre o que penso, acho, imagino e questiono. Mostra minha ótica sobre o mundo, com bastante humor. Então, é inevitável não soltar os bordões do Christian no espetáculo. O público se diverte muito.”


O humor permeia a carreira de Evandro Santo. Além do fenômeno Christian Pior, o ator possui uma galeria de personagens cômicos como a Super Janeyde - uma Drag Queen "Semi-Bonita", seu primeiro papel; Pedro Sonho de Valsa - Apaixonado Visceral Cyber Brega; Tião Zica - O Esotérico Perturbado; Percival - O Terapeuta Sexual; e Pai de Santo - Luis de Oxum do Luxo. “Sou ator, comediante, host e hostess e escritor trash. Faço permorfances em festas, eventos teatrais e empresariais, comerciais de televisão, curtas e longas metragens. Enfim, sou um operário do humor”, brinca.


Mercado do Riso


Realizado pela produtora mineira Box, o Mercado do Riso estreou em Belo Horizonte no mês de abril com show de Rafinha Bastos. Na seqüência, levou à capital mineira Danilo Gentili, Fábio Rabim, Felipe Andreoli, a Cia. Barbixas de Humor e Marcelo Adnet. O projeto chegou a Juiz de Fora em outubro, com espetáculo do humorista Rafinha Bastos.


Valores: Platéia A: R$ 60 (R$ 30 meia) / Platéia B e Balcão Nobre: R$ 50 (R$ 25 meia) / Galeria: R$ 40 (R$ 20 meia) / Camarote: R$ 300 (150 meia)
Postos de vendas: Chilli Beans da Rua Mister Moore, 147 e Chilli Beans do Shopping Independência. A partir do dia 9 de outubro.
Classificação: 16 anos








Fernanda Abreu
Local : Cultural Bar - Juiz de Fora/ MG  
Data : 20-11-2009
Site/Blog: www.culturalbar.com.br
Informações:
32 3231-3388


descrição 
Em qualquer situação, seja em festa ou tiroteio, a trilha sonora do Rio é samba e é funk. Por vezes misturados nessa cidade  misturada. Fernanda Abreu é alquimista dessa mistura, tradutora incansável
dos sons e do jeitos da cidade que tanto ama.

Às vezes um pouco mais funk, como nos seus primeiros discos que celebravam as trepidantes noites cariocas ("Sla radical dance disco club" e "Sla 2 be sample"), em outras sutilmente mais samba, como no cavaquinho e no violão de sete cordas (uma invenção brasileira para a grande família dos violões) do mais recente disco, "Na paz", o fato é que Fernanda faz música carioca.

Logo, música brasileira que cariocas e brasileiros imediatamente reconhecem como tal. Música brasileira como ela é feita hoje, sem folclorizações mas típica, cosmopolita e profundamente local. Que fala de um Rio real, o do
povo alegre, criativo mas de cotidiano difícil dividido entre beleza e violência. Mas que poderia falar de qualquer grande aglomerado urbano de um planeta cheio de belezas e violência, seja ele Nova York, Bagdá, Madri ou
Jerusalém, qualquer lugar em que explodam, sem cerimônia, beijos e bombas.

É dela o hino desse Rio (e desse mundo) de hoje, "Rio 40 graus", samba funk feito uns dez anos atrás com destino de clássico, e de surpreender os muitos que pensavam ser Fernanda somente uma celebradora hedonista da "club
culture" carioca. Em "Rio 40 graus"  - título referente ao filme de Nelson Pereira dos Santos de 1954, marco
fundador do moderno cinema brasileiro -  ela descrevia o mundo que via e o mundo que viria, através da descrição de uma cidade quente na temperatura e na pulsação. "Rio 40 graus/Cidade maravilha/Purgatório da beleza e do caos/Capital do sangue quente do Brasil/Capital do sangue quente/Do melhor e do pior do Brasil".

O destino pioneiro dessa carioca do Jardim Botânico - bairro espremido entre a Lagoa e a Floresta da Tijuca, sob a proteção do braço direito da estátua do Cristo Redentor -  foi definido ainda muito cedo, quando ela se tornou
vocalista da Blitz, banda que no início dos anos 80 começou o movimento do chamado Rock Brasileiro. No caso da Blitz, tanto rock quanto brasileiro, o ritmo internacional sempre invadido pelo ritmo do samba. Com a Blitz, além de
tomar lições de mistura, Fernanda aprendeu, vivendo, o que era o sucesso, o maior que uma banda pop poderia ter numa época de muito sucesso para bandas pop no Brasil.

Com o fim da Blitz, em 1986, Fernanda ficou um tempo metabolizando o sucesso, estudando, pensando em seu papel na música brasileira dali para frente. Nos intervalos, fazia pequenos shows, participações em disco,
performances e encontrava sua turma, músicos como Laufer, poetas urbanos como Fausto Fawcett, videomakers como Sérgio Mekler, artistas gráficos como Luiz Stein, seu marido e pai das suas duas filhas, gente multimídia com quem iria forjar o samba funk carioca e universal que marcaria sua carreira dali para frente.

Durante os três anos que separaram o fim da Blitz do seu primeiro disco solo, Fernanda concebeu uma nova carreira, uma nova visão da música e um novo repertório. Ela entraria madura no estúdio para gravar seu primeiro
disco solo em 1989, "Sla Radical Dance Disco Club", cuja proposta era criar, em ritmo de funk (e ecos de samba) uma nova trilha sonora para o Brasil dançar.

Musa da dance music brasileira, Fernanda parte para o segundo disco. Vai aprofundar a mistura samba funk indo diretamente à obra de quem inventou tal mistura, o primeiro dos alquimistas, Jorge Ben, de quem regravou "Jorge de Capadócia". E vai lançar a obra- prima "Rio 40 graus", que a consagraria definitivamente.

Musa do samba funk brasileiro, Fernanda parte para o terceiro disco, "Da lata" (1995), termo que na gíria carioca designa algo que é muito, muito, muito bom, além de ser algo que serve para se batucar. É o disco em que,
numa quantidade imensa de sucessos, conceitua o seu samba funk e a sua idéia artística de misturas. Em "Veneno da lata" avisa: "Suingue-balanço-funk/É o novo som na praça/Batuquesamba-funk/É veneno da lata (Vamos batê lata)". Em "Garota sangue bom" criaria sua personagem ideal, "a garota carioca, suingue sangue bom". Em "Tudo vale a pena", celebraria a ideologia das misturas: "Povo bamba/Cai no samba, dança o funk/Tem suingue até no jeito de olhar/Tem balanço no trejeito, no andar".

Pronto, estava estabelecida uma linguagem musical e a temática de Fernanda. Que a desenvolveria nos dois discos seguintes, "Raio X" e "Entidade urbana", sempre incorporando novas linguagens brasileiras e atualizando seus discursos.  Em "Raio X", celebraria o seu casamento definitivo com o samba ao gravar até dois sambas enredos clássicos de carnavais do passado, "Aquarela brasileira" e "É hoje" (ambos, agora, com uma pitada de funk). Em "Entidade urbana", como o título indica, mergulha nas dores e prazeres das grandes cidades de hoje. Do ponto de vista naturalmente do Rio, ela confessa em "Sou da cidade" o sentido de sua música urbana:  "São Paulo, Osaka/Seul, Pequim/Rio ou Jacarta/E Bombaim/Tudo é cidade/É tudo igual/Em qualquer língua/Isso é geral".

Até chegar em "Na paz", seu mais recente e maduro disco, uma resposta musical à violência mundial, flores, como na capa, saindo de armamento pesado. Musicalmente, a mistura de samba e funk vai além do ritmo: está na
estrutura das composições, que falam do Rio, das cidades e do mundo. O cerne desse novo disco, contudo, é uma nova proposta para a civilização brasileira, tema fundamental de Fernanda. Como diz na música "Brasileiro", versão que fez para "Angolê", do compositor angolano Teta Lando, em sua primeira incursão na música africana, pilar
fundador da música brasileira: "Se você é branco isso não interessa a ninguém/Se você é mulato isso não
interessa a ninguém/Se você é negro isso não interessa a ninguém/Mas o que interessa é sua vontade de fazer o Brasil melhor".

Fernanda Abreu, inventora da própria linguagem, uma das muitas linguagens possíveis da moderna música brasileira, continua a desenvolvê-la. E o resultado, apesar de toda a complexidade, é música pop. É festa. 







ZINE 40° @ Privilège JF
DJ Paula Pedroza transforma a pista em passarela na festa de encerramento do Workshop do Zine com Sérgio Mattos.













Local : Privilège Juiz de Fora (Estrada Engenheiro Gentil Form, 1000 - São Pedro)
Data 21/11 (sábado) - 23h
Informações:
(32) 3257-5600 / juizdefora@privilegenet.com.br
Quanto: Feminino R$20,00 / Masculino R$30,00



Solanata @ W100 
Ao som dos DJs Marley e Michel Souza.


Local : W 100 st (Rua W, 100 - Aeroporto)
Data 21/11 (sábado) - 23h


Informações:
(32) 3233-2135 / 3232-1727


O promoter Rafael Barino convida para a noite que promete reunir as pessoas mais influentes e importantes de Juiz de Fora. Solanata, a festa, só para convidados, em que os melhores se encontram para se divertirem ao som dos DJs Marley e Michel Souza. Dj residente: Thiago Venerando. 

Samba de Novembro @ Privilège JF Atrações: Sandra Portella, Flavinho da Juventude, Wash & banda e DJs.





Local : Privilège Juiz de Fora (Estrada Engenheiro Gentil Form, 1000 - São Pedro)
Data :22/11 (domingo) - 17h


Informações:

(32) 9109-0553
Quanto: Feminino R$10,00 / Masculino R$15,00





Depois do sucesso no La Rocca, a edição de novembro do melhor samba da cidade invade o  Privilège.

Atrações:
- Sandra Portella
- Flavinho da Juventude
- Wash & banda
- DJs Thiago Madêra, Eve e Moa

Locais de venda dos ingressos antecipados:
Colina Independência 

Chilli Beans
Lorne - Alameda 


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